Olá! Eu sou Leda Rúbia, psicóloga com mais de 20 anos de experiência, apaixonada por auxiliar outros psicólogos a se tornarem mais autênticos em sua prática clínica. Ao longo da minha carreira, dediquei-me intensamente ao ensino na área da Psicologia, à pesquisa e transitei por diversos contextos de promoção da saúde mental. Essa trajetória me possibilitou conhecer variadas abordagens terapêuticas e dar ênfase à relação terapêutica, respeitando a singularidade das necessidades e preferências de cada pessoa atendida.
A Autoprática envolve um processo contínuo de autorreflexão, autoconsciência e autodescoberta, permitindo ao terapeuta compreender melhor suas próprias emoções, pensamentos e reações.
A importância da autoconsciência do terapeuta é uma pauta transteórica. Se você já fez alguma pós-graduação na área da Psicologia Clínica, independentemente da abordagem, talvez tenha vivenciado práticas que proporcionaram a autorreflexão e realizado exercícios autorreferenciais, também chamados de trabalho de self do terapeuta. Todas essas atividades são voltadas para o desenvolvimento da pessoa do terapeuta.
Apesar de não haver um consenso sobre essa definição, é possível dizer que o self do terapeuta é um conceito utilizado para se referir à pessoa do terapeuta, construída a partir das suas relações pessoais e profissionais.
O trabalho de self é útil tanto para terapeutas iniciantes quanto para os mais experientes, afinal, ampliar o olhar sobre si e sobre seus atendimentos é um processo contínuo.
Nos primeiros 15 anos da minha vida profissional, fui professora de graduação em Psicologia, clínica e estudante pesquisadora: participei de quatro grupos de pesquisa durante a minha primeira especialização, no mestrado e doutorado. A maternidade veio após a defesa da minha tese, e várias vezes brinquei que meu filho era o meu ‘pós-doutorado da vida’. Mesmo insatisfeita com a dificuldade de conciliar a maternidade com a agenda universitária, segui na docência até os dezoito meses do Lucca. Eu era apaixonada pelo contexto acadêmico, pela interação com os alunos, especialmente pelos meus supervisionandos!
Mesmo desejando focar exclusivamente na clínica para ter mais autonomia, me faltava coragem para tomar essa decisão. Uma demissão em massa, decorrente da crise econômica da universidade onde eu trabalhava, acabou ‘facilitando’ minha vida.
Em 2019, deixei de ser a professora de Psicologia que também trabalhava no consultório para ser a psicóloga e supervisora clínica que, eventualmente, dá algumas aulas em cursos de pós-graduação. Nesse ano, o meu desmame desse papel ocorreu durante o meu estágio de pós-doutorado… O ‘facilitou’ que escrevi anteriormente foi entre aspas porque essa mudança de identidade foi um grande desafio. Fiz muita terapia com uma terapeuta experiente em trabalho de self nesse processo. A importância de revisitar minha história para me reconhecer nessa identidade profissional atualizada foi o que me motivou a pesquisar sobre o self do terapeuta. Inicialmente, era apenas um pequeno artigo teórico dentro da formação, mas se transformou em um projeto de pesquisa que buscava investigar como o trabalho de self era realizado nos cursos de terapia de família no Brasil e propor protocolos para esse trabalho no contexto da supervisão. Em quatro anos, intensifiquei minha participação em workshops e grupos de trabalho de self do terapeuta, para vivenciar a transformação que tanto venho estudando. Percebeu que saí da sala de aula como professora e segui como estudante? Emendei um pós-doc, uma formação na sequência e ainda continuei como pesquisadora, tendo uma criança pequena? Pois é, estive intencionalmente trabalhando e desenvolvendo meus selves pessoal e profissional a todo momento: minha agenda inclui psicoterapia pessoal, diversas formas de autocuidado, como caminhadas (entre árvores, que são quase um banho de floresta), treino de força, dança (que também é lazer e parte da minha rede de apoio), além de autoprática/autorreflexão. Quase sempre estou como aluna em algum curso de formação complementar ou fazendo mais uma especialização. Tudo isso que acabei de descrever também tem uma dose bem significativa de autocrítica, o que fez com que, nos últimos anos, me aproximasse mais das práticas de mindfulness e autocompaixão. Desde então, tenho tentado diariamente ser mais gentil comigo mesma. Repito para reforçar: tenho tentado diariamente ser mais gentil comigo mesma. Nem sempre consigo, e sei que isso faz parte da minha humanidade, assim como faz parte me orgulhar de toda essa bagagem e, ao mesmo tempo, continuar considerando-a insuficiente para a complexidade do trabalho com pessoas, sempre sedenta por mais conhecimento. Entendo que o desenvolvimento contínuo de competências pessoais e profissionais é uma responsabilidade ética diante de tantas mudanças sociais que vivemos. Além disso, esse desenvolvimento me auxilia a estar mais inteira e mais presente nas sessões de psicoterapia, de supervisão, de trabalho de self e também nas minhas relações. Além de tudo isso, há outras coisas que não foram listadas aqui, mas que contribuem para o meu bem-estar: trabalho com uma boa dose de ocitocina, endorfina, dopamina e serotonina, renovadas ao acordar com beijos no marido, no filho humano e com o carinho na filha canina; sou chocólatra e saboreio intencionalmente os momentos prazerosos que tenho com esse vício; não abro mão do meu grupo de dança duas vezes por semana, onde sambo e canto; contemplar lugares, obras de arte, teatro e música, seja na cidade onde moro ou em qualquer lugar do mundo, ajuda a ampliar minha perspectiva.
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