A Psicoterapia

Nos dez primeiros anos de atuação profissional, eu tinha uma resposta bem rápida e curta quando alguém me perguntava sobre meus serviços em psicologia clínica: pessoas com comportamentos dependentes que usam álcool e outras drogas e seus familiares. Estudei, trabalhei e pesquisei por muito tempo esse comportamento, que é multifatorial, extremamente complexo, com diversas comorbidades. Isso me auxiliou a desenvolver repertório para trabalhar com diversas demandas, entre elas, dilemas cotidianos que fazem parte das relações e da vida humana, e que perpassam qualquer diagnóstico.

A psicoterapia é uma forma preventiva de estarmos sempre atentos para nutrir adequadamente nossos relacionamentos e, assim, mantermos nossa saúde mental, conjugal, familiar e ocupacional. Não é novidade que crises previsíveis (e outras imprevisíveis) em diferentes fases da vida impactam as relações. Sentimentos desconfortáveis, desafios nos relacionamentos interpessoais com familiares ou amigos ou mesmo no contexto educacional ou de trabalho exigem um bom repertório de habilidades de enfrentamento. Nem sempre temos modelos de resolução de conflitos construtivos, tampouco experiências positivas no manejo das nossas emoções. A psicoterapia tem como objetivo auxiliar nesses processos de promoção de saúde e reconhecimento de recursos e competências para trabalhar com os sintomas decorrentes das demandas citadas anteriormente.

O termo nutrir é definido no Dicionário Michaelis como “prover(-se) de alimento ou de substâncias necessárias ao desenvolvimento; manter-se, sustentar-se, fazer aumentar ou tornar maior; incrementar, promover, dar educação ou instrução; revigorar, alimentar em si (sentimento); cultivar, ser nutritivo ou ter ou desenvolver sentimento por alguém; sentir”. Nutrir relacionamentos saudáveis é promover saúde mental conjugal, familiar e ocupacional, bem como melhorar a qualidade de vida e otimizar a sensação de bem-estar. Acredito que, auxiliando meus clientes a reconhecerem suas emoções, seus padrões de comunicação e comportamentos, suas competências e recursos, eles terão condições de nutrir relacionamentos saudáveis com seu cônjuge, seus familiares, amigos, com o trabalho e, especialmente, consigo mesmos. E, se quiser saber mais sobre este tema, solicite o Pequeno Manual de Funcionamento da Psicoterapia.

Mas e hoje? Qual o público que mais atendo? Estudantes de psicologia e psicólogas(os). Considerando as instituições em que trabalhei como professora substituta, adjunta e aquelas em que realizei atividades docentes na graduação como mestranda, doutoranda e pós-doutoranda, foram quatorze anos em oito cursos de psicologia, em sete instituições diferentes, observando e me relacionando com estudantes de psicologia. Ou seja, a caminhada como pesquisadora, docente, supervisora e também como psicoterapeuta de outros psicólogos me proporcionou conhecer centenas de estudantes e profissionais da Psicologia.

A cada encontro com essas pessoas, eu refletia sobre o meu trabalho e despertava o interesse em observar e compreender variáveis pessoais de cada terapeuta. Fui ficando “viciada” em relações com pessoas que compartilham a mesma paixão que eu tenho pela Psicologia: acompanhar suas descobertas e oferecer suporte em momentos tão desafiadores. Desafios decorrentes do “preço” desta formação específica. Meu objetivo é oferecer um olhar cuidadoso e compassivo sobre a pessoa do terapeuta em diferentes fases do ciclo vital de trabalho na Psicologia.

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Dra. Leda Rúbia Maurina Coelho Psicóloga CRP 07/12927​

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